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Fiquemos nus!

Atualizado: 16 de nov. de 2020



Fiquei extremamente comovido com a quantidade de comentários carinhosos que recebi após a publicação de meu último texto - o primeiro que publiquei no Linkedin.

Tão repletas de empatia e apoio foram as mensagens que fiz questão de responder uma a uma. Recebi o carinho de pessoas que nem mesmo conhecia.

Reconectei-me com quem não interagia há muito tempo.

Tive conversas profundas com velhos conhecidos que me procuraram por mensagem direta.

Ganhei duas camisetas brancas em alusão ao título do texto e também um livro.


Para mim essas conexões tiveram grande valor.

Por isso mesmo reservei um tempo para refletir sobre o fato.

Uma reflexão propositiva, com a consciência necessária para não cair na teia da vaidade.

Até porque não é sobre o que escrevi, mas sobre o que aquelas palavras despertaram nas pessoas.

O que gerou aquela troca genuína de afeto que me tocou o coração?

A resposta é simples, mas não óbvia.

Algo que nos une: ser humano.



Em uma rede social onde a pauta diária gira em torno de trabalhos, premiações e promoções, compartilhei meu momento de vida e um pouco de quem sou. Dividi o que me faz bem, e isso fez bem a outras pessoas.

Tenho reparado que conteúdos desse tipo estão ganhando mais espaço no meio corporativo.

As pessoas estão se abrindo mais, se expondo mais, assumindo vulnerabilidades e colocando mais amor num meio em que antes não havia muito espaço para sentimentos.

É disto que o mundo - inclusive o corporativo - precisa: mais humanidade.

Se gentileza gera gentileza, podemos afirmar que humanidade gera humanidade.

Somos um só organismo e o que fazemos tem o poder de impactar o nosso entorno para o bem ou para o mal.

Por meio de nossas palavras e ações, podemos aumentar o medo ou inspirar confiança, espalhar o ódio ou disseminar o amor.


Fico feliz em ver mais empatia e humanidade numa rede que nasceu com o frívolo objetivo de facilitar o networking. Fico feliz porque sei que empresas mais humanas não nascem de lindos keynotes com apresentações de propósito. Empresas mais humanas nascem de pessoas mais humanas. Essa simples ideia me inspirou a olhar para o tal do networking de um jeito diferente. Como seria se a gente pensasse a nossa rede profissional como uma rede de trocas mais honestas e cuidado mútuo?


Uma reflexão que me trouxe à mente uma nova expressão marqueteira (força do hábito): netcaring.

Traduzindo, seria algo como “cuidar da rede, ou rede de cuidado”.


Em vez de querer construir uma rede profissional para ajudar a alavancar sua carreira, você cuida da sua rede profissional para ajudá-la a evoluir e prosperar. Se sua rede prospera, naturalmente você prospera. Quem planta o bem, colhe o bem. Acredito que nos aproximamos da verdadeira felicidade quando tiramos de nós e acrescentamos ao mundo. Podemos fazer isso com uma palavra, uma mensagem, um texto, uma conversa, uma atitude. Escolha seu presente para o mundo.


Menos networking, mais netcaring.

Despir-nos para doar-nos.

Fiquemos nus!

Expostos. Vulneráveis. Humanos.

Seria revolucionário.

Porque amar é a maior revolução.


Obs.: Quando escrevi a palavra humanidade ali no meio do texto, lembrei-me do livro que um amigo está lançando: Humanos de Negócios. Como acabei de falar sobre cuidar da rede, servir e ajudar de forma genuína, vou usar este espaço para divulgar e pedir que cliquem no link para conhecer histórias de homens e mulheres inspiradoras que estão trabalhando a favor da evolução da sociedade. Eu já garanti o meu :)



 
 
 

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